25 dezembro, 2005

Corpse bride




...Então ela fez um voto debaixo daquela arvore.
E ele apareceu, assim estranhamente.

21 dezembro, 2005

A arte de perder




The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster,

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three beloved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) a disaster.

Elizabeth Bishop

(Susanne Grinder fotografada por Henrik Stenberg)

17 dezembro, 2005

Assim como um espelho de mim




Gostar ou não... Amar, não amar... E o quê?
O que é que cada um ama? Os olhos, a postura, o sorriso?
O que existe no todo, ou o que existe só numa parte...
Vem da alma ou de outro lugar qualquer, o amor?
Na verdade não importa sempre, porque a dedicação ao outro Ser é o que depois nos fáz dizer que o amamos.
Conheço-te na multidão, mas podias ser outro qualquer. Fáço questão de te evidenciar dos outros dentro de mim... Para o mundo somos todos iguais para os corações uns existem outros não. E por vezes vem o tempo ou a dor e muda tudo. Renascemos das cinzas ou agarramo-nos ao passado porque não queremos seguir em frente.
O "por acaso" é que não tem piada, por isso tento ver nas proximidades ou nos desejos algo mais do que aquilo que se vê apenas. Como se pudesse ver o próprio sentimento assim como um espelho de mim, o que é que existe ali que me atrai e se está lá a fonte para me manter atraída ou se é só alguem que os meus sentidos dizem ser bonito.
Gosto de olhar e sentir é bonito de mais, sabes?
Bonito de mais, o meu corpo a dizer-me que não há qualquer explicação.
Escolhi a foto antes de ter acabado de escrever, ela não é um bom exemplo do que para mim é bonito de mais, mas é um bom exemplo do que é bonito, provavelmente na multidão não teria o meu abraço.
Se é façil investir em pessoas bonitas? Claro.
Sei que te ficas pelo patamar do "um pouco por acaso",a onda de perfume que nos embriaga os sentidos. A cor do vestido na musica.
Repara... provavelmente até somos todos assim, só que eu não consigo reconhecer...
(foto - Nicole Kidman)

13 dezembro, 2005

Colin Firth hands the Big Noise petition to Peter Mandelson




Why is Fair Trade important?

International trade flows have tripled in the last twenty years, but the benefits of this trade are unequally shared.

((Oxfam estimates that as a result of improved corporate behaviour, poor coffee farmers have benefited by an approximately £9 million increase in incomes – a tangible benefit of your campaigning. But clearly there is much more work for the coffee industry still to do.))

03 dezembro, 2005

Camille



Marguerite: Are you following me?
Armand: Yes, you, well you did smile at me a moment ago, didn't you?
Marguerite: Well, you tell me first whether you smiled at me or at my friend [Olympe].
Armand: What friend?
Marguerite: You didn't even see her?
Armand: No.
Marguerite: That's very nice.
Armand: I was just wondering if you'd ask me to sit down if I knocked at the door of the box.
Marguerite: Why not? We really seemed fated to meet this evening, didn't we?
Armand: Fate must have had something to do with this. I've hoped for it so long. You don't believe me.
Marguerite: No.
Armand: The first time I saw you was a year and a half ago. You were in an open carriage and dressed in white. I saw you get out and go into a shop in La Place de la Bourse.
Marguerite: Yes, it might have happened. I used to go to a dressmaker in La Place de la Bourse.
Armand: You were wearing a thin dress with miles of ruffles, a large straw hat, an embroidered shawl, a single bracelet and heavy gold chain. And, of course, the camellias at your waist.
Marguerite: You have a marvelous memory, haven't you?
Armand: The next time was at the Opera La Comique. You were sitting in a box with a fur coat on, and Gaston - a chap whom I know who knows you, said Marguerite's been ill. And it hurt me. Next time...
Marguerite: Well, tell me, if all you say is true, why have you never spoken to me before?
Armand: In the first place, I didn't know you.
Marguerite: You didn't know me tonight.
Armand: No, but after you smiled at me, I knew you wouldn't mind.
Marguerite: And now, since you've met me?
Armand: Now I know that I love you - and have loved you since that first day.




"Alas, we made haste to be happy, as if we knew that we were not to be happy long. (...) under the shadow of the trees, we breathed together that true life which neither Marguerite nor I had ever known before." (Alexander Dumas: Camille)

(foto-Greta Scacchi e Colin Firth - Camille -1984-)

22 novembro, 2005

Aqui e lá




Este mistério das minhas olheiras que vêm com a chuva...

(foto-Colin firth em Budapeste - Premiere WTTL)

19 novembro, 2005

Múltipla



"Sinto-me múltiplo, sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas".
Fernando Pessoa e a eterna pluralidade, que se ordenava para o Uno, como ele dizia.
O universo é plural mas é Uni-verso.
E assim é possivel tambem me encontrar se me dividir.
Múltipla. Cheia de veias de corpos que ajem diferentes do meu. E que eu digo não ser capáz... E que eu digo ser capáz.
Mutável... Múltipla... Ciente das diferênças de mim para mim.
"Eu plural e contudo unívoco"

16 novembro, 2005

You're beautiful



Não sei como se passa.
Se há estradas dentro das cabeças das pessoas... Se é verdade que podem dizer "Estás bonita" sem ser por quererem foder-me logo ali contra a parede.
Às vezes "Estás bonita" não passa de mais uma frase entre muitas, pode querer dizer que repararam numa pequenina mudânça de penteado.
Deve ter mais a ver com o que se trás na pele, no cabelo, nos olhos...
Porque bonitos somos ou não e não andam a mudar de opinião.

(foto - Penelope Cruz)

06 novembro, 2005

La vérité nue



Verdade nua. Duas palavras juntas que têm o poder de nos fazer intensificar a verdade, como se pudesse haver uma verdade e uma semi-verdade. E aquilo que é verdade pode ser mais verdadeiro? Mais nú?
Porque não somos Seres verdadeiros, porque andamos muito vestidos.
E em cima da roupa ainda há a moda e os sorrisos, gostamos destas frases definitivas.
A verdade aqui é imperativa.
É nua!
Treme de frio até aos ossos.

(Poster Francês - Where The Truth Lies)

04 novembro, 2005

E depois outro beijo



Trocávamos de lugar, mas não podemos...
Ouvias-me falar o que tu falas e percebias como invisto o amor quando o meu amor é um investimento.
Claro que não tenho sempre a certeza do que te importa. Não serias magoado pelas mesmas palavras que me magoam a mim e aí foi um erro dizer-te que bastava mudarmos de lugar para que me passasses a entender.
O que sei é que não te digo as mesmas coisas que me dizes e que isso já te põe no lugar confortável que só deixa de o ser quando me ponho a falar demais sobre o que tens e que eu desgosto, mas mesmo aí tu interpretas como sendo eu a magoar-te, as tais manifestações de raiva e isso retira-me a culpa. Como é confortável alguêm te magoar apenas porque te quer atingir.
Deves ter dentro de ti a tal bola de sabão bem cheia de cor que te fáz acreditar no meu amor.
E eu tenho a bola que tenho, sei lá com que tamanho que me fáz acreditar no teu. Gosto que ela dependa ( a minha fé no teu amor) das tuas percepções de sentimento pelas outras mulheres que amas. Quando não for assim, provavelmente serei como tu. E ainda bem que não sou. Sinto que tenho um espaço... E que esse espaço tem uma sombra, reconheço-a sem que ninguêm me diga que sombra de pessoa é. É essa sombra que eu consigo ou não amar, com ou sem ciúmes.
A importância não me chega em embalagens fechadas às quintas e sábados pelo correio internacional.
Entendo isso como uma reacção a tudo o que se passa à tua volta e acho caracteristico de uma forma de amar que não sendo a minha não posso achar condenável. Só posso dizer que formas de amar eu prefiro e foi isso que fiz, é isso que faço, mais constantemente do que devia, eu sei, e provavelmente nem sempre da melhor forma.
Defeitos... São... Existem deste tamanho. Outros maiores. São bons e maus. Tornam tudo bom ou mau à minha volta. E não é assim com toda a gente?
Ora ainda bem. Já me estavas a fazer sentir estranha.


(Colin Firth, Mena Suvari, - Trauma)

01 novembro, 2005

Never try to trick me with a kiss



Never try to trick me with a kiss
Pretending that the birds are here to stay;
The dying man will scoff and scorn at this.

A stone can masquerade where no heart is
And virgins rise where lustful Venus lay:
Never try to trick me with a kiss.

Our noble doctor claims the pain is his,
While stricken patients let him have his say;
The dying man will scoff and scorn at this.

Each virile bachelor dreads paralysis,
The old maid in the gable cries all day:
Never try to trick me with a kiss.

The suave eternal serpents promise bliss
To mortal children longing to be gay;
The dying man will scoff and scorn at this.

Sooner or later something goes amiss;
The singing birds pack up and fly away;
So never try to trick me with a kiss:
The dying man will scoff and scorn at this.

Sylvia Plath

29 outubro, 2005

Colete de Forças



"Sometimes I think we live through things only to be able to say that it happened. That it wasn't to someone else, it was to me. Sometimes we live to beat the odds. I'm not crazy even though they thought I was. I live in the same world as everyone else. I just saw more of it, as I'm sure you have. They'll find my body tomorrow. You can check it out if you don't believe me. I've seen life after my death, and I'm telling you this because it's the only way to help you and your daughter have a better life of your own. Jean, you're gonna pass out one day smoking a cigarette and burn to death. Your daughter grows up living the same life you're living right now. And she misses you so much. Sometimes life can only really begin with the knowledge of death. That it can all end, even when you least want it to. The important thing in life is to believe that while you're alive, it's never too late. I promise you, Jean, no matter how bad things look, they look better awake than they do asleep. When you die, there's only one thing you want to happen. You wanna come back."
(letter Jack writes to Jean)- "The Jacket"

(foto de Paul Chedlow - Keira Knightley )

25 outubro, 2005

Atingir




Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o principio e o fim – quase a expansão ... (Mário Sá-Carneiro)

(foto-Keira Knightley)

21 outubro, 2005

Sorry



Love means never having to say you're sorry.

Sim, há quem diga que amar significa nunca ter de pedir desculpa.

17 outubro, 2005

Noite e dia




At sixteen Sabina took moon-baths, first of all because everyone else took sun-baths, and second, she admitted, because she had been told it was dangerous. The effect of moon-baths was unknown, but it was intimated that it might be the opposite of the sun's effect.

"The first time she exposed herself she was frightened. What would the consequences be? There were many taboos against gazing at the moon, many old legends about the evil effects of falling asleep in moonlight. She knew that the insane found the full moon acutely disturbing, that some of them regressed to animal habits of howling at the moon. She knew that in astrology the moon ruled the night life of the unconscious, invisible to conscious.

"But then she had always preferred the night to the day.

"Moonlight fell directly over her bed in the summer. She lay naked in it for hours before falling asleep, wondering what its rays would do to her skin, her hair, her eyes, and then deeper, to her feelings.

"By this ritual it seemed to her that her skin acquired a different glow, a night glow, an artificial luminousness which showed its fullest effulgence only at night, in artificial light. People noticed and asked her what was happening."

Anaïs Nin, from A Spy in the House of Love


(imagem- dia e noite- M.C.Eshher)

09 outubro, 2005

Cabe sim



Cabe sim.
E mesmo quando se movimenta ou inicía aquelas danças loucas de ritmos inventados, não deixa de caber.
E de botões fechados, fecham-se os sonhos em conjunto e come-se
e bebe-se o sorriso do "quero conhecer-te por toda a eternidade".
É verdade...
E é ali que cabe toda a eternidade.

28 setembro, 2005

Audrey Hepburn




"In a cruel and imperfect world, she was living proof that God could still create perfection." - Critic Rex Reed

24 setembro, 2005

The great Gatsby



"Her voice is full of money" Gatsby talking abaut Daisy

"I'm glad it's a girl. And I hope she'll be a fool- that's the best thing a girl can be in this world, a beautiful little fool." Daisy talking abaut her daughter.
Livro de F. Scott Fitzgerald (1896-1940)

22 setembro, 2005

As belezas são tantas



Assim é...
E as belezas são tantas que é impossivel manter fidelidade a apenas uma.
Mas se é esse o exemplo a seguir, o da fidelidade, caminhamos todos para um cenário de enganos e representações.
Talvez fosse melhor perceber que algumas coisas muito naturais não podem estar na lista das virtudes, por mais que o quisessemos...

(foto-Heather Graham)

19 setembro, 2005

Loucuras




Those who danced were thought to be quite insane by those who could not hear the music.
- Angela Monet
(foto-Jan Bengtsson)

17 setembro, 2005

O ladrão de corações

Todos são. Ladrões de corações.
Ele não roubará muitos, que já se sabe o que esperar do mundo das ilusões.
Mas se a perfeição existisse, era ele a conseguir ser as personagens todas juntas, numa pessoa verdadeira.

15 setembro, 2005

E em Toronto...

Gala premiere do Festival Internacional de Cinema de Toronto

Where The Truth lies

08 setembro, 2005

Estamos mal?



Fáz de conta que foi devagar. E se repararmos bem, foi devagar mesmo, tão devagarinho como se andassemos aos saltos nas nuvens com a gravidade da lua. Lentamente...
Acontecem coisas às vezes fora do grande mundo que tem a porta que fechamos. Acontecem histórias que nos querem contar. Na verdade nem é às vezes, é sempre. Estão sempre a acontecer tantas coisas. Repomos as baterias e não temos que nos preocupar com mais nada.
Nada. Nem temos que pedir desculpa.

(foto-Robin Wright-Penn e Sean Penn)

06 setembro, 2005

Fala



Um dia vou viciar-me no teu amor.
E as palavras que circulam pelo universo para sempre, vão ter a energia do sentimento que aprisionaram.
Em cada voltinha serão estrelas que não caiem, cheias de tensão.
E eu terei sóis para ver de joelhos mais tarde. E um futuro iluminado.

(foto-Marilyn Monroe)

01 setembro, 2005

Arte




Diversity of opinion about a work of art shows that the work is new, complex, and vital.

When critics disagree, the artist is in accord with himself.

We can forgive a man for making a useful thing as long as he does not admire it. The only excuse for making a useless thing is that one admires it intensely.

All art is quite useless. "The Picture of Dorian Gray" - Oscar wilde

A desculpa para se fazer uma coisa inutil é que se a ame intensamente.

(foto-Michael Gordon)

30 agosto, 2005

Palavras




Usamos as palavras para falar das pessoas. Os lugares que descrevemos, as histórias. São tão poucas as palavras ainda...
Passamos a limitar o que sentimos para que nos entendam.
Era um novo dialécto se pudesse ser. Não podendo...
Mas sei que os gestos e as imagens ainda vão à frente.
Depois de anos e anos de poemas, já não há o que usar para descrever a raíz.

26 agosto, 2005

Deixas em mim




Porque será que levamos ou deixamos... Pode ser que o momento que se quer prolongar fáça sentir essa calma que ficou contigo e depois explicamos que cada um de nós deixa um pouco no outro.
O abrunhosa lá diz "Eu sei que tu estarás sempre por mim, não há noite sem dia nem dia sem fim". Eu não sei se foi o fantasma que és que fez de ti real ou se eu sonho pela margem para tombar e cair em qualquer metro de terra.
Ninguêm te vale quando te ataco, isso eu sei. Ninguêm me vale a mim quando não te ataco. Recebo-te para lá da possibilidade e deixo fugir metade daquilo que posso reter. O que levamos, o que deixamos, o que mostramos... E depois o que explicamos de tudo o que somos. Sinto agora a calma, explico-a com o sono que é provavel a esta hora, explico-a com todo o amor que me apetecer, no corpo, nas partes do corpo que arderam, no fogo que só apago quando preciso de mim.

(foto-Natalie Portman)

24 agosto, 2005

Festival de Toronto




The 30th Toronto International Film Festival Welcomes More Than 500 Guests

Toronto – More than 500 guests will attend the 30th Toronto International Film Festival. These filmmakers, actors, industry insiders, and special guests, connected to Festival films and other Festival programming, represent the finest in filmmaking talent from around the world.

The following filmmakers are expected to attend the Toronto International Film Festival: Hany Abu-Assad, Ashim Ahluwalia, Dylan Akio Smith, Bruce Alcock, Thomas Allen Harris, Michael Almereyda, Laurie Anderson, Kaare Andrews, Louise Archambault, Carlos Armella, Montxo Armendáriz, Robin Aubert, Ute Aurand, David Ayer, Florence Ayisi, Jamie Babbit, Youn-suk Bae, Rakhshan Bani-Etemad, Noah Baumbach, Wayne Beach, Jean-Pierre Bekolo, Emmanuelle Bercot, Fabienne Berthaud, Shane Black, Doug Block, Shonali Bose, João Botelho, Beto Brant, Jason Britski, Adam Brodie, David J. Burke, Tim Burton, Michael Caines, Laurent Cantet, Antonio Capuano, Niki Caro, Joseph Castelo, Michael Caton-Jones, Denis Chabot, Park Chan-wook, David Christensen, Larry Clark, Keith Cole, Denis Côté, Juan Carlos Cremata Malberti, David Cronenberg, Cameron Crowe, Michael Cuesta, Jamie M. Dagg, Lee Daniels, Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne, Buddhadeb Dasgupta, Simon Davidson, deco dawson, Chema de la Peña, Dave Derewlany, Roger Donaldson, Andrea Dorfman, Mark Dornford-May, Róbert I. Douglas, Andreas Dresen, Sam Dunn, William Eggleston, Atom Egoyan, Taghreed Elsanhouri, Bernard Émond, Simon Ennis, Josef Fares, Jeff Feuerzig, Sophie Fillières, Thom Fitzgerald, Anne Fontaine, Alexandre Franchi, Stephen Frears, Christian Frei, Bart Freundlich, Keith Fulton, Sarah Galea-Davis, Victoria Gamburg, Péter Gárdos, Sean Garrity, John Gatins, Ernie Gehr, Dan Geller, Josh Gilbert, Terry Gilliam, Tess Girard, Maxime Giroux, Tómas Gislason, Michael Glawogger, Dayna Goldfine, Michel Gondry, Pedro Gonzalez-Rubio, Robert Gordon, Richard E. Grant, Annie Griffin, Philip Groening, Sturla Gunnarsson, Joana Hadjithomas, Curtis Hanson, Arshia Haq, Tsui Hark, Klaus Härö, Mary Harron, John Hazlett, Aram Hekinian, John Hillcoat, Alex Hinton, Pornchai Hongrattanaporn, Gavin Hood, Hermine Huntgeburth, David Hyde, Eugene Jarecki, Vimukthi Jayasundara, Jim Jennings, Anders Thomas Jensen, Renuka Jeyapalan, Neil Jordan, Kevin Jordan, Khalil Joreige, Dorota Kedzierzawska, Fred Kelemen, Allan King, Lynn Marie Kirby, Jon Knautz, Lájos Koltai, Baltasar Kormákur, Stanley Kwan, Julia Kwan, Stéphane Lafleur, Byron Lamarque, Yorgos Lanthimos, Simon Lavoie, Ang Lee, Sook-Yin Lee, Kim Longinotto, Lian Lunson, Michael Mabbott, Lorene Machado, Kathryn MacKay, John Madden, Guy Maddin, Stewart Main, Majid Majidi, Marcin Mamon, James Mangold, Alexi Manis, Laïla Marrakchi, Richard Martin, Rashid Masharawi, Khalo Matabane, Paul Mayeda Berges, Albert Maysles, Scot McFadyen, Scott McGehee, Jim McKay, Don McKellar, Jesse McKeown, Deepa Mehta, Julia Meltzer, Brillante Mendoza, Constant Mentzas, Radu Mihaileanu, Bennett Miller, Mike Mills, Tsai Ming-liang, Shandi Mitchell, Firas Momani, Louis-David Morasse, Matthias Müller, Lee Myung-se, Phyllis Nagy, Aruna Naimji, Christopher R. Nash, Aubrey Nealon, Robin Neinstein, Billy O'Brien, Perry Ogden, Luis Ortega, Don Owen, Davina Pardo, Nick Park, Micha Peled, Louis Pepe, Mariusz Pilis, Marcelo Piñeyro, Udayan Prasad, Maria Procházková, Izabella Pruska-Oldenhof, Barlen Pyamootoo, Stephen Quay, Timothy Quay, Hamid Rahmanian, Mohammad Rasoulof, David Ray, Ryan Redford, Ivan Reitman, Jason Reitman, Carlos Reygadas, Guy Ritchie, Alberto Rodríguez, Sebastien Rose, Eli Roth, Stuart Samuels, Im Sang-soo, Ritu Sarin, Wisit Sasanatieng, Carlos Saura, Liev Schreiber, Francisca Schweitzer David Siegel, Kirill Serebrennikov, Ward Serrill, Richard Shepard, Bohdan Sláma, Michael Snow, Steven Soderbergh, Pablo Solís, Julia Solomonoff, Mingmongkol Sonakul, Tenzing Sonam, Greg Spottiswood, Jeff Stanzler, Scott Stark, Joshua Michael Stern, Alex Steyermark, Matthew Swanson, Adam Swica, Danis Tanović, Gary Tarn, Astra Taylor, Stanley Tong, Jamie Travis, Fien Troch, Ricardo Trogi, Anand Tucker, Duncan Tucker, Ross Turnbull, John Turturro, Alexey Uchitel, David Uloth, Jean-Marc Vallée, Gabriel Velázquez, Anne Villacèque, Clement Virgo, Andrucha Waddington, Erwin Wagenhofer, Vincent Ward, Sarah Watt, Larry Weinstein, Jake West, Nicolas Winding Refn, Michael Winterbottom, Jessica Joy Wise, Rowan Woods, Stephen Woolley, Joe Wright, Zhang Yang, Ning Ying, Wilson Yip, Dionysius Zervos, and Tom Zuber.

The Toronto International Film Festival® also welcomes the best international stars. The list of actors and special guests of the Festival, including documentary subjects, are: John Abraham, Kristen Adams, Danny Aiello, Ayad Akhtar, Michael Angarano, Kevin Bacon, Liane Balaban, Alec Baldwin, Eric Balfour, Juan José Ballesta, Jay Baruchel, Sean Bean, Camilla Belle, Maria Bello, Annette Bening, Andre Benjamin, Juliette Binoche, Seema Biswas, Jolene Blalock, Rachel Blanchard, Cate Blanchett, Brenda Blethyn, Orlando Bloom, Helena Bonham Carter, Lindy Booth, David Boreanaz, JR Bourne, Jeff Bridges, Krista Bridges, Cameron Bright, Adam Brody, Pierce Brosnan, Rob Brydon, Geneviève Bujold, Jackie Burroughs, Arabella Bushnell, Gerard Butler, Gabriel Byrne, Marcello Cabezas, Michel Côté‚ Antonio Canales, Jesús Carroza, Isabelle Carr‚ Nick Cave, Caroline Cave, Jackie Chan, Joan Chen, Sammi Cheng, Jonas Chernick, Margaret Cho, Tenzin Chokyi Gyatso, Tommy Chong, Babz Chula, Presley Chweneyagae, Leonard Cohen, Toni Collette, Clifton Collins Jr., Steve Coogan, LL Cool J, Douglas Coupland Billy Crudup, Jane Curtin, Elisha Cuthbert, Vincent D'Onofrio, Bryce Dallas Howard, Claire Danes, Bruce Daniels, Jeff Daniels, Hope Davis, Zooey Deschanel, Caroline Dhavernas, Cameron Diaz, Martin Donovan, Robert Downey Jr., David Duchovny, Kirsten Dunst, Aaron Eckhart, Sam Elliot, Jonan Everett, Patricia Fagan, Edie Falco, Dakota Fanning, Jodelle Ferland, Will Ferrell, Ralph Fiennes, Colin Firth, Brendan Fletcher, Morgan Freeman, Kelli Garner, Ben Gazzara, Frank Gehry, Richard Gere, Marie Gillian, Cuba Gooding Jr., Macha Grenon, Rachel Griffiths, Luis Guzmán, Maggie Gyllenhaal, Jake Gyllenhaal, William H. Macy, Sun Haiying, Woody Harrelson, Ed Harris, Anne Hathaway, Jennifer Hazel, Kim Hee Seon, Martin Henderson, Philip Seymour Hoffman, Kris Holden-Ried, Ashton Holmes, Anthony Hopkins, Bob Hoskins, Felicity Huffman, William Hurt, Eugene Hutz, Joris Jarsky, Tommy Lee Jones, Hu Jun, Peter Kastner, Abdellatif Kechiche, Catherine Keener, Bruce Kidd, Val Kilmer, Greg Kinnear, Keira Knightly, Kris Kristofferson, Jessica Lange, Hanna Laslo, Isild Le Besco, Heath Ledger, Lauren Lee Smith, Kris Lemche, Sarah Lind, Laura Linney, Ray Liotta, Alison Lohman, Eva Longoria, Sunny Mabrey, Matthew Macfadyen, Daniel MacIvor, Shirley MacLaine, Andy Maize, Steve Martin, Trevor Matthews, Dylan McDermott, Frances McDormand, Bruce McGill, Debra McGrath, Sir Ian McKellen, Mads Mikkelsen, Max Minghella, Liza Minnelli, Colin Mochrie, Gretchen Mol, Michelle Monaghan, Fernanda Montenegro, Julianne Moore, Louis-David Morasse, Viggo Mortensen, Fatemeh Motamed Arya, Matt Murphy, Cillian Murphy, Brittany Murphy, Liam Neeson, Cynthia Nixon, Michelle Nolden, Nick Nolte, Eduardo Noriega, Gwyneth Paltrow, Vincent Pastore, Josh Peace, Guy Pearce, Barry Pepper, Piper Perabo, Joaquin Phoenix, Rosamund Pike, Joe Pingue, Benoît Poelvoorde, Sarah Polley, Louise Portal, Natalie Portman, Lou Pucci, Charlotte Rampling, Lisa Ray, Keanu Reeves, Jeremy Renner, Bjarne Riis, John Robinson, Freddy Rodrìguez, Isabella Rossellini, Tygh Runyan, Kurt Russell, Sarala, Jason Schwartzman, Emmanuelle Seigner, Mallika Sherawat, Elisabeth Shue, Ingvar Sigurdsson, Sarah Silverman, Michael Snow, Jason Statham, Paprika Steen, Julia Stiles, Kiefer Sutherland, Tilda Swinton, Lilian Taublib, Charlize Theron, Ulrich Thomsen, Justin Timberlake, Fernanda Torres, Luke Treadaway, Harry Treadaway, Vince Vaughn, Karin Viard, Julie Walters, Lesley Ann Warren, Emily Watson, Hugo Weaving, Aaron Webber, Courtenay Webber, Samantha Weinstein, Forest Whitaker, Michelle Williams, Reese Witherspoon, Elijah Wood, Robin Wright Penn, Vivian Wu, Karen Young, and Kevin Zegers.

Thursday, September 8
8:00 PM
WATER
Director: Deepa Mehta
Friday, September 9
6:30 PM MRS. HENDERSON PRESENTS
Director: Stephen Frears
9:30 PM L'ENFER
Director: Danis Tanovic
Saturday, September 10
1:30 PM DREAMER: INSPIRED BY A TRUE STORY
Director: John Gatins
6:30 PM A HISTORY OF VIOLENCE
Director: David Cronenberg
9:30 PM ELIZABETHTOWN
Director: Cameron Crowe
Sunday, September 11
1:30 PM THE THREE BURIALS OF MELQUIADES ESTRADA
Director: Tommy Lee Jones
6:30 PM PRIDE AND PREJUDICE
Director: Joe Wright
9:30 PM REVOLVER
Director: Guy Ritchie
Monday, September 12
6:30 PM NORTH COUNTRY
Director: Niki Caro
9:30 PM PROOF
Director: John Madden
Tuesday, September 13
6:30 PM WALK THE LINE
Director: James Mangold
9:30 PM WHERE THE TRUTH LIES
Director: Atom Egoyan
Wednesday, September 14
6:30 PM IN HER SHOES
Director: Curtis Hanson
9:30 PM THE WHITE MASAI
Director: Hermine Huntgeburth
Thursday, September 15
6:30 PM THE MATADOR
Director: Richard Shepard
9:30 PM THE MYTH
Director: Stanley Tong
Friday, September 16
6:30 PM WALLACE AND GROMIT: CURSE OF THE WERE-RABBIT
Director: Nick Park, Steve Box
9:30 PM MRS. HARRIS
Director: Phyllis Nagy
Saturday, September 17
8:00 PM
EDISON
Director: David J. Burke

21 agosto, 2005

The thrill




i like my body when it is with your
body. It is so quite new a thing.
Muscles better and nerves more.
i like your body. i like what it does,
i like its hows. i like to feel the spine
of your body and its bones, and the trembling
-firm-smooth ness and which i will
again and again and again
kiss, i like kissing this and that of you,
i like, slowly stroking the, shocking fuzz
of your electric fur, and what-is-it comes
over parting flesh . . . . And eyes big love-crumbs,

and possibly i like the thrill

of under me you so quite new. (E.E.Cummings)
(foto- Natalie Portman)

18 agosto, 2005

Sylvia




SYLVIA is a story of love, passion, wit and despair between two of the 20th century’s most brilliant minds, the American poet Sylvia Plath and the British poet Ted Hughes. From their initial meeting they embarked on a tumultuous affair, igniting an epic and violently powerful love.

A ler poemas da Sylvia Plath, lembrei-me do filme. E como é uma grande história de amor e falavas de pastilhas velhas com sabor a gente e em fazer amor com o que resta delas...
A relação é quase infíma dirá muita gente mas Sylvia Plath é comparável com isso. A pastilha velha e as palavras cheias de gostos que não parecem ter mais passado que futuro. Parece uma grande distração o gesto de pegar na pastilha que estava colada esquecida, num teclado por exemplo. E distração parece tambem a palavra que aparece pelo poema da Sylvia. Distração ou despreocupação e no entanto tanto amor, amor nada distraído, violento e cheio de acções que o desenvolvem mais ainda.
Apetece-me uma pastilha. Dessas de morango quentes que não deixam a boca fresca.
Uma pastilha que me saiba a amor.

(foto-Gwyneth Paltrow e Daniel Craig, no filme Sylvia)

04 agosto, 2005

Se tiver uma janela



Para que vivesse para sempre nesse campo verde.
Onde só avistasse a continuação da erva e das árvores.
E o permanente sentimento de que estava longe e morava longe de tudo.
A verdadeira calma, que aí teria mesmo a tal cor verde que em mim nunca teve.
Para que pudesse acordar e saber que ali é o lugar mais perfeito do mundo.
Precisava de uma janela daquelas onde pudesse ver o que passeio em mim.
Quando se está bem, não se anseia ou se tem pressa.
Pode ser porque se conseguiu ser verdadeiramente feliz,
ou então quando se envelhece e já não se tem nada mais a fazer porque nada se vai alterar.
Por isso é fácil ouvir dizer que bom que é acabar os meus dias no campo.
Eu apenas sinto que lá, terei que ter sempre uma janela onde verei o que passeio em mim.
Já a tenho na cidade.

(foto-Colin Firth como Mark Darcy em "Pride and Prejudice)

03 agosto, 2005

The Island



"The Island" o filme. Aquilo que era a espera ansiosa por uma viagem ao paraíso transforma-se numa duvida permanente.

(foto-Scarlett Johansson)

29 julho, 2005

Desejos

Melhor dar-te algo que gostas...
A ideia da árvore dos desejos agrada-me. Sentamo-nos por baixo, fechamos os olhos e pedimos. Não sei o que te dar depois de um dia que não foi bom. Teve aqueles momentos melhores, a Nanny Mcphee e o Belarmino... Depois lá nos afundámos na luta pelo espáço da razão e fomos estragando tudo.
Mas voltando ao que gostas...
Espero que gostes.






26 julho, 2005

O tempo destrói


Monica Bellucci

Irréversible.

Parce que le temps détruit tout. Parce ce que certains actes sont irréparables. Parce que l'homme est un animal. Parce que le désir de vengeance est une pulsion naturelle. Parce ce que la plupart des crimes restent impunis. Parce ce que la perte de l'être aimé détruit comme la foudre. Parce ce que l'amour est source de vie. Parce ce que dans un monde bien fait le tunnel rouge n’existerait pas. Parce ce que les prémonitions ne changent pas le cours des choses.

Parce ce que le temps révèle tout.
Le pire et le meilleur.

Porque o tempo destrói tudo. Porque certos actos são irreparáveis. Porque o homem é um animal. Porque o desejo de vingânça pulsa naturalmente. Porque a maior parte dos crimes ficam impunes. Porque a perda do ser amado destrói como um golpe. Porque o amor é uma forma de vida. Porque num mundo bem feito o túnel vermelho não existiria. Porque as premonições não mudam o curso das coisas.

Porque o tempo revela tudo.
O pior e o melhor.

E isto serve para nós. Para todo o estado das coisas. Para os animais que somos quando o amor não é apenas a nossa única forma de vida.
Mesmo que eu preveja. Mesmo que às vezes pareça que até acertamos. E os sonhos nos avisem sobre a realidade.
Depois quando tudo acabar, deixamos de querer saber se o outro atravessa o túnel em segurânça.
É da beleza que vamos atrás. Da beleza que conseguimos ver com os olhos do coração que temos. E que só o tempo revela.

22 julho, 2005

Taras


Meg Tilly em Body Snatchers

Acabei por aceitar o desafio, imaginar as minhas taras, Todas... muitas... As que conseguir...
Juntas... a sobreporem-se... a atropelarem-se umas às outras. Todas as taras que for possivel imaginar. Sem vinho.
Depois até a noção se vai. Perde-se pelo pensamento. O que são taras? Já não fáz sentido.
E as espécies de loucuras suaves já não têm nome. Consigo imaginar. E conto mais uma por conseguir imaginar.
Adormeço a rir... (outra)

16 julho, 2005

Fico à tua espera




Ah pois! A chave da cela onde me prendeu. Como algo te diz que eu tinha que estar fechada numa cela e logo com a chave em posse do senhor mestre (tal), deve ser o tal desejo secreto, sempre menos secreto quando te atacam os ciúmes doentes que o universo acha razoáveis e até bastante significativos de bem querer.
A chave da cela está debaixo da almofada dele, na cama onde dorme com as que lhe vão apetecendo. Mas só à noite quando lá tem a cabeça porque de dia leva-a com ele para os lagos verdes onde mergulha. Ou pseudo-mergulha... que isto são só mentiras de cineminha.
E enquanto vais e não voltas com a chave. cá fico sentada na minha nuvem cinzenta de algodão, assim a chuva só me molha as pernas por baixo, se as pendurar para espreitar.

14 julho, 2005

Imagens


cavalos romanos

The Romans were pushed back, but held their line.Many of the barbarians' horses were wounded by spears, while others reared up and threw their horsemen, who ended up on the iron spikes.The combact was fierce, man against man, sword against sword. The defenders knew that every instant gained meant ground gained for Aurelius, and this could mean the salvation of the entire legion.

Aurelius conseguiu. Antes de entrar na floresta lançou um ultimo olhar aos seus camaradas que estavam a ser dominados pelo inimigo. Torna-se fácil imaginar, a cabeça cria um cenário que é muito mais do que o cenário provavel, é o cenário "automático" da nossa capacidade de criação, um pouco o "filho" da nossa emoção. O cavalo, o olhar dele, a vegetação, todo o campo de batalha.

Mais tarde, o filme não será como imaginei mas se se aproximar ou se me surpreender fico feliz. Caso contrário é uma decepção.
É assim que funcionam as cabeças, cada uma é soberana da sua opinião, só que tendo chegado à sua brilhante conclusão através do seu único medidor interno (ela própria) só pode essa verdade valer para si. Há depois quem se deixe convencer pelos argumentos. E há quem não consiga fazer com as imagens ou as palavras, passem a valer mais do que o que a sua cabeça imaginou com outras imagens e outras palavras.
Sim, ao Aurelius, estou a vê-lo.

Aurelius had reached the far end of the plain and turned around before bounding into the forest of oak trees before him. The last thing he saw was his comrades being overrun by the relentless vehemence of the enemy.
If Aurelius is lucky he'll get there sometime in the middle of the night. The reinforcements could leave at dawn and be here in two days' time.

13 julho, 2005

Mudei de computador


Marilyn Monroe

Hoje foi o resto da loucura de passar para o novo computador o que afinal ainda faltava, tipo o Hello que não estava instalado e as fotos que esqueci de passar ontem. Finalmente já está.
Esta foto da Marilyn repousou-me e acalmou-me, mas falta-me imprimir umas folhas para amanhã que já estava a esquecer, por isso não dá para ir dormir já. Vou buscar um sumo e ficar por aqui mais um tempo... E ainda bem que me consegui lembrar!

10 julho, 2005

Começar a ler




Nada para escrever... Nada para dizer... A não ser o mesmo.
Lá chegou o meu "Last Legion", lá vou devorá-lo sem conseguir dar-me tempo a mim mesma de o saborear, o que depois lamento imenso.
Mas fico a saboreá-lo pela eternidade cada vez que me lembro.
Aconteceu-me imensas vezes com inumeros livros que o coração "adoptou".
Tenho deixado passar o tempo, esperáva lê-lo mais próximo do filme sair, agora já está, já o tenho e não lhe resisto.

07 julho, 2005

O que nos move


Boneca

Bonecas de porcelana, que todos acham bonitas. Espantava-me era que vissem beleza nos cactos do deserto, não me espanta que achem bonitas as mulheres que já o meu tetra-avô achava bonitas. Sim, chamo de novo os meus antepassados... É que em matéria de interesse e adoração, o sentimento está ali mesmo à flor da pele, brilhou é ouro! Foi assim e vai continuar assim. Por tempos e tempos... E para sempre... E por sempre. Com a facilidade de se poder explicar o que se ama porque, quem não amaría? Ou não se daría a si próprio uma chance de amar?
Alguêm me diz: Diz-me quem amas, dirte-ei o que te move.
Provavelmente o que me move tem um secreto significado... E o que te move (move tanta gente), brilha.

05 julho, 2005

always a dancer


Meg Tilly

Sei que a foto não está nas melhores condições mas é bonita.
Bonita por mais razões do que o simples facto de ser a Meg Tilly, mas principalmente por essa razão, ser mesmo a Meg Tilly! ;)

01 julho, 2005

Dormir, talvez sonhar


PaulWard

Somos pequeninos e os nossos problemas são maiores que nós.

Hamlet

To be, or not to be: that is the question:
Whether’tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles
And by opposing end them. To die: to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to,’tis a consummation
Devoutly to be wished. To die, to sleep;
To sleep: perchance to dream; aye, there’s the rub;
For in that sleep of death what dreams may come,
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause: there’s the respect
That makes calamity of so long life;
For who would bear the whips and scorns of time,
The oppressor’s wrong, the proud man’s contumely,
The pangs of despised love, the law’s delay,
The insolence of office, and the spurns
That patient merit of the unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscover’d country from whose bourn
No traveler returns, puzzles the will
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all,
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o’er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pith and moment
With this regard their currents turn awry
And lose the name of action. (William Shakespeare)


Ser ou não ser; essa é toda a questão:
Se mais nobre é em mente suportar
Dardos e flechas de ultrajante sina
Ou tomar armas contra um mar de angústias
E firme, dar-lhes fim. Morrer: dormir;
Não mais; dizer que um sono porá fim
À dor do coração e aos mil embates
De que é herdeira a carne!... é um desenlace
A aspirar com fervor. Morrer, dormir;
Dormir, talvez sonhar: eis o dilema,
Pois no sono da morte quaisquer sonhos
- Ao nos livrarmos deste caos mortal -
A paz nos devem dar. Esta é a razão
De a vida longa ser calamidade,
Pois quem do mundo os males sofreria:
A injustiça, a opressão, a vã injúria,
O amor magoado, as delongas da lei,
O abuso do poder e a humilhação
Que do indigno o valoroso sofre,
Quando ele próprio a paz encontraria
Em seu punhal? Quem fardo arrastaria,
Grunhindo, suarento, em triste vida,
Senão porque o pavor do após-a-morte
- Ignota região de cujas linhas
Não se volta - a vontade nos confunde
E nos faz preferir males que temos
A buscar outros que desconhecemos?
Assim nos faz covardes a consciência,
E o natural fulgor da decisão
Sucumbe à débil luz da reflexão;
E assim projetos de vigor e urgência
Em vista disto seus cursos desviam
E perdem o nome de ação.

28 junho, 2005

Ben and the ants


Mena Suvari e Colin Firth "Trauma"

Obsessão, trauma. Trauma. Tudo cabe.
As meias pretas ou de qualquer cor.
Podemos usar muitas palavras ou quase nenhumas e só sons. As coisas não têm de ser rectas, seguir uma linha a direito.
Por vezes apercebo-me que não é grave parar no percurso da minha propria evasão. Recolho os traumas, controlo-os e partilho a lucidez para que não me prendam ou excluam como ao Ben.
He wants to be sane, happy, and normal. But none of these things happen to him because he is a fantasist, and he’s failed to grow up, basically. Colin firth's words.

23 junho, 2005

Paixões




Tens assuntos, tens uma forma bonita de os expressares e vou trabalhar para o teu ego porque me sinto bem e está uma bela noite!
Embora o dia não tenha sido grande coisa... Robert Graves relaxou-me a noite e fez-me lembrar coisas que amo ou que como dizes me apaixonam.
Apaixono-me por tudo, dizes tu.
Terrível isso, se assim fosse.

19 junho, 2005

Um cigarro numa cigarra


BritneySpears

Bonito! Um certo senhor de um filme é que dizia que tinha esperânça que os cigarros o matassem antes que isto tudo piorasse. :)

17 junho, 2005

O bocadinho de ar


foto-HarriElíasson

O poema habitará
O espaço mais concreto e mais atento... (Sophia de Mello Breyner).
Ficamos na ideia da confusão, num espaço aberto mas denso, onde mal se respira mas ninguem acredita que mal respiramos.
Mesmo que eu morra o poema não sai do seu trajecto, mesmo que eu tenha esperãnça de vê-lo encontrar a praia onde quebrar as ondas. Eu morro e antes de o fazer ou o mato ou o alimento... E às vezes mato-o de alimento...
Viro-me para dentro e convenço-me que existe muito ar para respirar, só não convenço o mundo do bocadinho de ar que me falta.

15 junho, 2005

Where the truth lies


Em cannes

A canção de Rupert Holmes que primeiro nos vêm à cabeça, sem sombra de duvida...

I was tired of my lady
We'd been together too long
Like a worn-out recording
Of a favorite song
So while she lay there sleeping
I read the paper in bed
And in the personal columns
There was this letter I read

"If you like Pina Coladas
And getting caught in the rain
If you're not into yoga
If you have half a brain
If you'd like making love at midnight
In the dunes on the Cape
Then I'm the love that you've looked for
Write to me and escape."

I didn't think about my lady
I know that sounds kind of mean
But me and my old lady
Have fallen into the same old dull routine
So I wrote to the paper
Took out a personal ad
And though I'm nobody's poet
I thought it wasn't half bad

"Yes I like Pina Coladas
And getting caught in the rain
I'm not much into health food
I am into champagne
I've got to meet you by tomorrow noon
And cut through all this red-tape
At a bar called O'Malley's
Where we'll plan our escape."

So I waited with high hopes
And she walked in the place
I knew her smile in an instant
I knew the curve of her face
It was my own lovely lady
And she said, "Oh it's you."
Then we laughed for a moment
And I said, "I never knew."

That you like Pina Coladas
Getting caught in the rain
And the feel of the ocean
And the taste of champagne
If you'd like making love at midnight
In the dunes of the Cape
You're the lady I've looked for
Come with me and escape - Escape (The pina colada song)

Por causa do filme Where the truth lies, que me apetecia tanto ver esta noite...


11 junho, 2005

Sonhadora


GeorgeLosse

In vain have I struggled. It will not do. My feelings will not be repressed. You must allow me to tell you how ardently I admire and love you" Darcy in Pride and Prejudice. This was the most distinguished sentence he said the whole film. Darcy, or Colin rarely talked in the film however, his look, appearence or even his absence was always important, he has captured all the attentions even in his silence. He was the best chracter the novel, and Colin brought into life. Jane Austen did never marry, I believe that might be, for she could never find someone like Darcy in her life. I have read the novel yet I found the film more interesteing and exciting to watch. So, Pride and Prejudice is always the best.

Lá há quem deixe os sonhos dominarem a existência. Pode-se andar entre cá e lá, umas vezes dominada pelo sonho outras dominada pela realidade. Tirar o melhor dos dois mundos, encontrar o equilibrio. O que é uma vida sem sonhos profundos? Deve ser uma vida mais ou menos ao de leve, com pouca profundidade.
E há sonhos porque há gente muito ambiciosa. Demasiado ambiciosa. Gente a quem a realidade dificilmente consegue contentar. Seja como for, é sempre tão saudavel sonhar. Dizem que o mundo pula e avança...
Então bora lá...
Continuemos...

09 junho, 2005

Meia dúzia de muuuuitas vezes




Quatro anos que passaram depressa. E aconteceram imensas coisas. E zangámo-nos uma meia-duzia de muuuuitas vezes. E guardámos os sorrisos por tempo indeterminado.
Quatro anos são tantas noites.
Se tivessemos saltado do primeiro dia para hoje, não conseguiamos pois não? Não conseguiamos ser como somos. Seriamos nós no segundo dia mas com um segundo dia diferente possivelmente.
Quatro anos... E teve para sair o Bocage que está prometido à tanto tempo... Mas não, ainda não foi desta. Fico eu a repousar assim deitada...
Como faço aí, meia duzia de muuuuitas vezes.

06 junho, 2005

História, histórias, comunicação


foto - AbelMiller

A história de tudo tambem não passa disso... De história. O desleixo até é positivo, pode querer dizer que estás a viver a tua história. E eu pessoalmente, sem querer utilizar a expressão desleixada, tambem te digo que não tenho grande interesse, a não ser que o meu "olhar" se enamore, por qualquer razão.
A história em si, tem o fundamento da cultura. É bom "crescer", é bom saber. Mas nada mais. Que os entendidos e os que trabalham na area saibam imensos pequenos pormenores acerca de tudo. Eu acho muito bem. Daqui por algum tempo tambem se vai fazer história sobre os que agora vivem. E se for com justiça será mais a dos que fazem acontecer do que a dos que fazem acontecer para ficarem na história. Eu espero que sim. Não sei em que etiqueta vem contabilizada a verdade das coisas mas gosto de achar mais verdadeiro (no sentido da beleza) o que é feito com paixão, saber e desinteresse.
Que se fale muito de história, agora e sempre.
Está na moda.
Está na moda falar acerca de tudo. Estamos em plena era da comunicação.
Chegamos a falar mais do que o que sentimos e mais do que o que sabemos... Imagina!

(sobre a história da arte, que falávas)