07 fevereiro, 2009

Que nome dar a isto? Meg?

Não queria ficar para sempre no Natal, até porque não gosto dele. Resolvi sair de repente, assim meio a correr e aqui estou.
O tempo pássa e um dia dedicamos tempo a isto ou áquilo e encontramos o momento exacto em que parámos. Nós todos. Até a outra maluca! É essa a nossa liberdade, poder dizer "não volto mais aqui" e não importa... E não importa mais nada. Aquele poeta brincava aos que mudam de opinião. E às vezes parece que mudámos sem mudar. Dizia-te eu que Ela era forte, pois é! E acho. Mas acho que é como uma menina inconsequênte do tipo que saltita pelos parques de vestido às cores e laçinhos no cabelo. Mas forte. Sabe fazer cara de má e é profundamente consciente da sua solidão. Ainda a hei-de ver num filme novamente, porque se não vir, é só por acaso que está a fazer outra coisa. E o poeta se a visse acharia que tinha mudado, mas não, só se muda o que os outros veem, ela está toda naquilo que é. Estava quando ainda era muda e eu adivinhava e está agora quando tenho mesmo de me esforçar para que não me desiluda com a frase dramática que deu ao "vou ali já venho". Espero que não volte. Ou espero que o faça com uma subtileza elegante que pode ser que ainda vá aprender a ter. Que não se espante e que não exclame.
O belo é que gostamos das coisas por nós. E eu posso ainda gostar dela por mim.
Acho que posso. Quer dizer...