25 janeiro, 2006

Beauty above all




Acabei o "singing songs" e fiquei com a menina de 4 anos a sorrir-me, com uma calma destas, igual à que tu tens.
Dei-lhe um olhar parecido ao teu... E depois fiquei a observar-te nas revistas antigas, nesta capa onde quase sorris.
E se te olhar mesmo muito, se o fizer durante um tempo, começa a parecer-me que não, que sería impossivel começares a sorrir a partir dali. E assim volto ao principio e vejo tanto nos teus olhos de amendoa...
É o tal oceano que escreveram que tu tinhas na alma.
Acho que poucos têm oceanos na alma, têm rios, mares, lagos ou poços, têm charcos que refletem o sol ou a lua, mas não têm assim uma imensidão que se detecta em tão pouco tempo.
Meg a angelical, pois sim.
E eu digo que não são os olhos...
É a maneira de olhares...
E é a vida que tu escolhes. E as voltas que dás e não dás. É todo o espaço que te habita quando te moves para ficares parada onde não temos como te ver.
É a frase que ficou escrita e que se aproveita pela eternidade porque não se escreveu nenhuma mais.
Enquanto o resto do mundo venera só as estrelas que morrem cedo e as que circulam nos percursos iluminados...

2 comentários:

Anónimo disse...

E ag de mim para ti... acho tb que deve ser uma questão de luz:)
Amsterdam é escura, agua que nunca mais acaba e tudo, mas tudo mesmo, angelicamente pecaminoso... (para outros claro)

:)

ahhhh! Como foi bom ler-te aqui

manhã disse...

O modo de olhar, definitivamente!