06 setembro, 2008

Call Girl


foto - Ashley Dupré


Gostamos, é bom, é mesmo o melhor do mundo.
O sexo é mais importante que nós. Alguns dizem que importam os filhos, o amor, a religião, a criação de um qualquer projecto, a dedicação... Mas o sexo é que fáz os filhos que vão fazendo tudo isto e que vão fazendo filhos.
As armas, a droga, o resto que inventes, existe depois do sexo. E só há armas porque houve sexo, só há politica e droga porque há sexo.
Claro que podemos ser tudo o que quisermos sem sexo. Cada um de nós é uma peça dispensável num puzzle focado do infinito e não é por aí que o mais importante para a natureza deixa de ser sexo. Sexo é mais do que a forma com que a boca mexe e se tiver dinheiro para fazer com que ela se mexa num sorriso, posso mais fácilmente manter a ilusão de que sou verdadeiramente feliz.



  • Página da Ashley Dupré no myspace Achei que os comentários estavam tão a propósito com o que falávamos sobre as razões de cada um para fazer o que quer que seja. E depois as "condenações" são excelentes. E os comentários dela, aliás toda a página: "eu sou musica" sim... e, ...pois "não, não tenho medo de perder fãs" ... Porque... Claro, porque ganha sempre qualquer coisa, já ganhou e vai ganhando e sabe... e diz, que a droga não a matou quando saiu de casa para vencer sózinha.
  • Gosta de sexo, claro que sim. E dela. Como todos nós.

    E quem disser, não, eu cá não gosto dela é para dizer que prefere loiras ou morenas de olhos asssim ou assado... É só mais do mesmo.

    Call girl é um produto da sociedade e o seu discurso e a sua apresentação tambem. Ou melhor, quero dizer-te que a sua forma de dizer ou mostrar que adora sexo, tambem é um produto da sociedade.

    É que nós não somos assim tão diferentes uns dos outros. Diferentes, só os objectivos.

    1 comentário:

    Anónimo disse...

    Sexo é existência pois é... mas este é outro sexo. É sexo lucrativo.
    Call Girl é produto da sociedade. É de facto... É a puta de luxo da sociedade de luxo. Mas a essência do negócio não deixa de ser o mesmo daquela que “ataca” em Monsanto. Com a diferença de ter mais classe, glamour e sigilo também.
    Eu se quiser uma “xuxa” ali em Monsanto, vou e a puta está lá como que identificada com néons na testa enquanto que a call-girl pode muito bem passar por mim na rua, almoçar no mesmo restaurante, usar os mesmos elevadores que, se ela não quiser, eu nunca vou saber o que faz. Como se a primeira precisa-se de deixar claro a todos que é puta e a outra fizesse do anonimato o segredo do negócio.
    Qt ao “adora sexo” eu tb adoro, a diferença é que se a gaja aqui do lado me quisesse pagar montes de massa para a comer eu mando-a dar uma volta e não vou adorar coisa nenhuma. Bem, mas isso sou eu. Sou gajo! Com gajas a coisa muda de figura, e a maioria nem adora assim tanto o sexo que lhe toca no telefone, adoram é o luxo. E a sociedade que falas (capitalista, neoliberal.. etc), arranjou rapidamente maneira de lucrar com essa tão bela característica femea... E oportunidades de negócio não faltam, Call girls, Escort girls e o raio. :)
    E todas o fariam se pudessem, não tenho duvidas! Li à tempos que a Mónica Beluchi afirmou que todas as mulheres tem o desejo de ser prostitutas... Isso mesmo! Mas são os euros que procuram, o prazer dos euros, o sexo é apenas o meio. E não fosse o medo de choque com os valores mais arcaicos, até aquelas que hipocritamente condenam, como a outra lá do site.

    E vou acabar, a prosa já vai larga e só acontece pk há uns anos houve sexo tb e deu isto..lol
    E o que deu está aqui agora á marretada ao teclado pk sente prazer. :)

    Deixo-te um grande sorriso.
    Sem euros :)