08 dezembro, 2008

Natal

Vê lá, o Natal é como aquela etapa cansativa do percurso que tenho que atravessar, há luzes e cores como quando era menina, há mais sorrisos e mais lágrimas e eu não me encontro fácilmente em nada.
O Natal é tão bom como é mau e por isso cansa-me. Sinto-me a balança das intenções e das ações dos outros e peso no meu sentido de humor estranho o que me dizem nas suas profundidades ou nas suas superficialidades... e deve ser isso que eu peso... e detesto. Mas implico.
Eu até acho que a minha formula é simples, é aquela da paixão da vitima pelo raptor. Para tudo há um ponto médio que é preciso alcançar e rápidamente o meu cérebro processa a conta até ao numero final que não pode ser nem muito alto nem muito baixo. Dispo, eu sei... Dispo tudo para sentir se gosto, se me cai bem a forma que tem. E no Natal custa mais porque há mais formas, há mais conversas e mais motivos. Não se pode tão fácilmente fechar a porta ou passar sem olhar. Às vezes desato a rir de mim, será que me apetece ser antipática para equilibrar... ?

1 comentário:

Anónimo disse...

Não precisas!
Se te conheço, oscilas constantemente entre “intensidade” e “frustração” e assim não tens maneira de equilibrar. :)
Digamos que não tens "meio-termo", e é isso que te cansa (e irrita), não o natal. :)

....mas não mudes nada. Esse é o modo certo! :)