20 abril, 2006

Existir e pronto



Acontece o abismo, quando tentamos perceber o que cada um quer dizer com o que diz.
Até os nomes mais universais deixo de conseguir como prova porque para ti, nesse teu universo com limites que defines, não havia uma Gisele Bundchen ainda.
É sempre esta a ideia com que fico. É a filosofia. Não nos serve para nada, porêm serve-nos para tudo. Nem que seja para que depois de muitas dúvidas algumas definições passem a ficar muito claras dentro de nós.
Sim, apresento-te o "raramente tenho dúvidas" da pessoa que se conseguiu esclarecer sobre como sente e como se deixa atrair, que depois até se permite mudar de opinião para exactamente o contrário apenas porque o mundo (como diz o outro) é dinâmico.
Mas tenho aquela forte impressão de que no mundo da moda é tudo mais ou menos o mesmo. Os tais trampolins para a fama que são relações com famosos, actores, cantores, nomes que vendem por eles próprios já sem dependência com o que estão a fazer. Mas que quando não é assim, tambem se critica o esquecimento e diz-se por aí que tudo passa muito rápido.
Há o verso da medalha, na fama quando se sobe muito, desce-se logo a seguir. E é uma carreira que depende das opiniões... Imagina as opiniões de todas as pessoas que circulam pelo metro por exemplo amanhã de manhã. Imagina o que cada uma dessas pessoas que frequenta o teu café opina sobre a Bundchen ou a Seymor ou o que quer que seja.
Horrivel de imaginar! Eu acho até que para muitos é igual, uma carinha bonita, outra carinha bonita, um corpo bem feito ou uma imagem que os levaria a comprar fosse o que fosse. Porque provavelmente (como tu dizes) para quê pensar nisso?!
Existir, admirar... Sem querer saber porque se admira...
Existir e pronto! Dizes tu.
Assim, talvez nem devesse constatar a grande diferênça que fáz o pobre do cabelo estar na moda ou nem por isso, para algumas pessoas. Nem ter opinião sobre a que horas (no relógio cósmico) essam pessoas começaram a invadir os chats. Se são mulheres ou são homens... E aquilo que mais gostam de fazer.
Mas existir somente e deixar-me atrair, ía dar no mesmo, eu atraía-me pelas mesmas que me atraiem e não me atrairía pelas outras, pelo menos é o que neste momento me faz dizer que raramente tería dúvidas sobre a cintura, a forma, a doçura e principalmente pela maneira como as pessoas existem e pronto.
(foto - Gisele Bundchen)

2 comentários:

Anónimo disse...

Não é bem assim... Admiro sempre alguma coisa, nem que seja a cara bonita ou a curva da perna que fez com que a armazene por um tempo no meu computador. Agora não determina a minha felicidade saber se para estar ali anda com este ou aquele, em que dimensão do espaço-tempo se encontra, e até se existe. (limites onde??):)... assim como não me sinto um falhado por não delirar o sequer me interessar discutir as fragilidades das vedetas ou de alguem criticar o meu corte fora de moda... Partilho da opinião que expressaste na altura sobre a Luba, mais ou memos isto: "espero que seja inteligente ao separar-se do "criador"..." É de facto isso,a inteligencia, que falta a muitas/os alem da natural beleza fisica, acabando na maioria das vezes, ao serem trocadas, por cruzarem os braços e sentirem-se vitimas da sua propria burrice...
Agora, há gente que admiro de outra maneira (e talvez á tua maneira), pela extrema inteligência, sensibilidade e beleza, e não precisam fazer parte do imaginario das massas, normalmente pouco exigente... É uma admiração diferente que não tem nada a ver com as "Seymores" que guardo no pc com um click.

Ah..E entre as duas...Bundchen ou Seymor... parece que continuo a preferir a segunda, por razões de visibilidade, da minha visibilidade, obviamente...lol

Anónimo disse...

q bonito seu blog!!!

você escreve tão bonito que eu vi um talento seu...

assim, você consegue fazer muitas pessoas feliz...