Sabes que fiquei a pensar?
O costume é tu acelerares no Natal para entregares o trabalho ainda este ano. O costume é eu vir escrever palavras aqui e depois dizer-te, vês fui lá escrever. Tu ris. Eu sinto que é mais um ano. E seguimos.
E este que foi o ano do Mar Morto... Eu sinto que me deixei mudar por não sei quê.
No outro dia parava na estrada e entristecia, já estava tão escuro... Tu depois disseste:
- Estou prá qui enrolado nas folhas que deviam ter 3 cms de margem e afinal estão com 2,5.
Vais-te esquecer disso, para o ano será outro o problema.
Eu já não posso esquecer porque o estou a escrever.
E parece triste, não é?
Parece-me como um almoço a que foi hoje que era para festejar um aniversário mas minutos antes de lá chegar soube-se que a mãe de um dos presentes, tinha falecido.
O dia já estava triste, chovia imenso, estava tudo escuro, mas lá veio um empregado dizer que tinhamos que nos despachar a comer, porque à noite havia uma festa de Natal de uma empresa e a sala tinha que fechar às quatro.
E isto é porque há uma vida dentro de nós que não corresponde à vida fora de nós. Então sorrimos, dizemos "tudo bem" e sorrimos mais ainda, não só por ser Natal de facto, o tempo dos sorrisos, mas porque sim, compreendemos.
E quando é uma grande chatice o que compreendemos e quando até sabemos que não iríamos, muito provavelmente, passar das quatro, porque era apenas uma e meia da tarde... Ainda compreendemos mais ! Que há sempre gente muito preocupada com o que tem que fazer e há sempre gente a quem não devemos dizer absolutamente nada do que se passa conosco.
Era um dia triste, não por ter morrido alguem que eu não conhecia no aniversário de quem eu conhecia, mas porque havia uma falta de paciencia na paciência que todos tivemos quando o homem falou. E ninguêm disse nada.
Este Natal, desejo que consigas entregar tudo a horas e que não se esgote o teu tempo nem a tua páz.
Andas nas compras?
Eu deixei para amanhã, sempre o ultimo domingo! Já fáz parte do plano!
E olha, parece um e-mail para ti, este post.
É um e-mail para ti...
É uma carta!
O costume é tu acelerares no Natal para entregares o trabalho ainda este ano. O costume é eu vir escrever palavras aqui e depois dizer-te, vês fui lá escrever. Tu ris. Eu sinto que é mais um ano. E seguimos.
E este que foi o ano do Mar Morto... Eu sinto que me deixei mudar por não sei quê.
No outro dia parava na estrada e entristecia, já estava tão escuro... Tu depois disseste:
- Estou prá qui enrolado nas folhas que deviam ter 3 cms de margem e afinal estão com 2,5.
Vais-te esquecer disso, para o ano será outro o problema.
Eu já não posso esquecer porque o estou a escrever.
E parece triste, não é?
Parece-me como um almoço a que foi hoje que era para festejar um aniversário mas minutos antes de lá chegar soube-se que a mãe de um dos presentes, tinha falecido.
O dia já estava triste, chovia imenso, estava tudo escuro, mas lá veio um empregado dizer que tinhamos que nos despachar a comer, porque à noite havia uma festa de Natal de uma empresa e a sala tinha que fechar às quatro.
E isto é porque há uma vida dentro de nós que não corresponde à vida fora de nós. Então sorrimos, dizemos "tudo bem" e sorrimos mais ainda, não só por ser Natal de facto, o tempo dos sorrisos, mas porque sim, compreendemos.
E quando é uma grande chatice o que compreendemos e quando até sabemos que não iríamos, muito provavelmente, passar das quatro, porque era apenas uma e meia da tarde... Ainda compreendemos mais ! Que há sempre gente muito preocupada com o que tem que fazer e há sempre gente a quem não devemos dizer absolutamente nada do que se passa conosco.
Era um dia triste, não por ter morrido alguem que eu não conhecia no aniversário de quem eu conhecia, mas porque havia uma falta de paciencia na paciência que todos tivemos quando o homem falou. E ninguêm disse nada.
Este Natal, desejo que consigas entregar tudo a horas e que não se esgote o teu tempo nem a tua páz.
Andas nas compras?
Eu deixei para amanhã, sempre o ultimo domingo! Já fáz parte do plano!
E olha, parece um e-mail para ti, este post.
É um e-mail para ti...
É uma carta!